Tuesday, June 19, 2012

Fim e Princípio

Com o vídeo aqui destacado chegamos ao fim de um percurso e, com certeza, ao início de outro feito de olhos bem abertos e curiosidade desperta sobre a realidade que nos rodeia.

Pretendíamos conhecer e divulgar o património de duas cidades repletas de História, sabendo que esta é feita de pessoas e das suas histórias.

Em Leiria, saímos da escola de Francisco Rodrigues Lobo para conhecer algumas das personalidades que modelaram a cidade que hoje temos - D. Afonso Henriques, D. Manuel de Aguiar, Ernesto Korrodi, Eça de Queirós, Fernando de Santa Rita, Camilo Korrodi e tantos outros.

A todos estamos gratos, pelo que nos legaram. E queremos que no futuro possam dizer o mesmo de nós que hoje fazemos a cidade.

Wednesday, May 30, 2012

Teatro José Lúcio da Silva

           Em 1963, José Lúcio da Silva* manifesta o desejo de construir um teatro para a cidade. A construção do espaço cultural teria objetivos sociais, concretizados na doação dos lucros a instituições de beneficência diversas, como a santa casa da misericórdia, e aplicação na construção de casas de renda económica.
O lançamento da primeira pedra tem lugar no dia 29 de Julho de 1964. A obra fica concluída em cerca de 18 meses, sendo o teatro inaugurado na noite de 15 de Janeiro de 1966.
O Teatro José Lúcio da Silva tornou-se, ao longo dos anos, numa sala de espetáculos «monumental» com capacidade para 763 lugares, apresentando excelentes características cénicas que proporcionam um conforto visual atualmente raro nas salas de projeção. Estas razões explicam a sua posição de relevo na cultura da Cidade.

* – Leiriense residente em Lisboa, responsável pela fundação do cine teatro de Leiria.


Filipa Fernandes
Cláudia Mendes



Wednesday, May 2, 2012

O Moinho do Papel

Situado nas margens do rio Lis, perto da ponte dos Caniços, o Moinho de Papel, remonta ao reinado de D. João I, tendo sido construído durante o século XV.

No decorrer dos tempos realizaram-se várias atividades relacionadas com a moagem, com a produção do papel e com o fabrico do azeite.
Em 2007 este moinho entrou em obras de requalificação, sendo o arquiteto Siza Vieira o principal responsável por este projeto.
Esta requalificação, que se realizou também nos espaços adjacentes, tornou possível a realização de diversas atividades:
  • “era uma vez um moinho de água” – visita guiada que dá a conhecer a história do moinho;
  • “Vamos à fábrica de papel” – ensino de fabrico de papel da forma tradicional; 
  • “Do velho… vamos fazer novo” – grupos de crianças são desafiadas a construir diversos objetos com materiais reciclados.

Trabalho realizado por: Carolina Gomes e Patrícia Pereira

Wednesday, April 25, 2012

Santuário de Nossa Senhora da Encarnação


Reza a lenda que a igreja foi construída em 1588 porque uma mulher inválida, de nome Susana Dias, foi levada para uma ermida existente no local, tendo-se levantado e começado a andar assim que lá entrou. A população imediatamente se juntou e a ermida passou a capela tal como hoje a vemos. No alto do monte podemos ter uma vista sobre a cidade e o castelo. A igreja é acessível de automóvel, mas podemos optar pela escadaria de arte barroca, construída no século XVIII a mando do bispo D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa, com 162 degraus.

Trabalho realizado por: Carolina Figueiredo e Paula Santos

Saturday, April 21, 2012

M|i|Mo

O M|i|Mo, foi criado em 1996, por ocasião da comemoração dos 100 anos do cinema em Portugal.

O M|i|Mo assume como missão a recolha, salvaguarda, conservação e inventariação de objetos e técnicas relacionadas com as imagens em movimento, dando condições para a pesquisa e estudo nessa área.
Aqui se integra e desenvolve a estrutura e exposição de coleções, a organização de atividades e a publicação de documentos, potenciando a fruição dos recursos de uma forma lúdica e criativa, trabalhando com o público na construção de conhecimentos sobre cinema e fotografia.
Aconselhamos a visita.

Trabalho realizado por: Beatriz Jacinto e Carolina Belga

Thursday, April 12, 2012

Praça Rodrigues Lobo


A Praça Rodrigues Lobo é um espaço de referência da cidade de Leiria, local de desenvolvimento e animação da cidade e do centro histórico da mesma.
Este espaço foi dos primeiros onde se instalou a população que saiu das muralhas do castelo para viver perto do rio, zona que ficaria conhecida como Rossio.
A praça antigamente era chamada de Praça de São Martinho, e foi aí que existiu até 1910 os paços do concelho – a Câmara Municipal, o pelourinho, a cadeia e o tribunal. Foi também nesse local que dantes se ergueu a igreja de São Martinho, que existiu desde os finais do século XII, e que viria a ser substituída pela igreja da Misericórdia.
Desde a Idade Média que a praça funcionou como feira, até a construção do Mercado Santana.
O espaço era muito frequentado pelo poeta Francisco Rodrigues Lobo, aí eternizado sobre um pedestal, inaugurado em 1923. A praça adquire então o seu nome, praça Rodrigues Lobo.
Hoje a praça tem um importante papel na vida comercial e social da cidade, sendo um pólo de diversão diurna e noturna, com os cafés e esplanadas e pelos inúmeros eventos nela realizados.



Trabalho realizado por: Marta Martins e Tatiana Moreira

Wednesday, March 28, 2012

Ernesto Korrodi

Ernesto Korrodi nasceu em Zurique, na Suíça, no dia 31 de Janeiro de 1870. Viveu no seio de uma família religiosa huguenote, na qual se praticavam os austeros princípios de uma formação humana, intelectual e espiritual marcada pelos valores da disciplina, da responsabilidade individual e do rigor profissional. Aos 15 anos, entrou para a escola de artes industrial, nela vindo a concluir o curso de escultor decorador e o de professor de desenho.
Em 1889, Korrodi veio para Portugal através de um concurso nacional para professor de desenho, tendo ficado colocado na Escola Industrial de Braga, onde permaneceu  até 1894. Nesse ano foi transferido para a Escola Domingos Sequeira de Leiria.
Já na nossa cidade, por iniciativa da Liga dos Amigos do Castelo que pretendia  fazer um estudo do castelo de Leiria e iniciar a sua reconstrução, o arquitecto elaborou um projecto de restauro das ruínas do castelo, posteriormente classificadas como Monumento Nacional (1921) e o seu trabalho desenvolveu-se até 1934, quando decidiu sair do projecto. As obras, porém, prosseguiram na década de 1930 com base nos seus desenhos.
Ele é autor de cerca de 400 projectos em todo o país, de que são exemplos: 
• Igreja Matriz de Santa Caterina da Serra, Leiria 
• Castelo de D. Chica, em Palmeira (1915);
• Paços do Concelho de Leiria; 
• Casa Museu Egas Moniz (1915).
Ernesto Korrodi é, de facto, um dos representantes máximos da Arte Nova* em Portugal.

* Arte Nova:  A Arte Nova foi um estilo estético essencialmente de design e arquitectura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais.
Trabalho elaborado por: Andreza Silva e Andresa Santos.

Wednesday, March 21, 2012

Pinhal de Leiria

O Pinhal de Leiria é uma floresta portuguesa de 1741 km2 que abrange os concelhos de Alcobaça, Marinha Grande, Leiria, Batalha e Porto de Mós.
O antigo Pinhal está situado a norte do Distrito de Leiria, em Monte Real. Denomina-se Mata Nacional do Urso e constitui uma das maiores manchas naturais da região centro.
Não se sabe, exatamente, quando esta floresta foi criada. Vários reis portugueses são mencionados na sua origem – D. Sancho I, D. Sancho II, D. Afonso III e D. Dinis. Numa versão menos conhecida, a Rainha Isabel, a quem o marido (D. Dinis) havia dado estas terras, é apresentada como a responsável pela sua sementeira.
Ao saber da existência duma espécie de pinheiro (Pinus Pinaster) que facilmente crescia em solo arenoso, a Rainha teria providenciado a aquisição de sementes em França para dar início ao cultivo. No entanto, é ao rei D. Dinis, o agricultor (1261-1325), que é dada a responsabilidade do semeio e desenvolvimento da área arborizada que acompanha o litoral. Por isso, esta floresta ainda hoje é conhecida como Pinhal do Rei.
O pinhal foi mandado plantar para travar o avanço e degradação das dunas e proteger os terrenos agrícolas das areias e do sal transportados pelo vento. Os recursos naturais que disponibilizava tornaram-no pinhal muito importante para a indústria naval (especialmente na época dos Descobrimentos) e para a indústria vidreira (a partir do século XVIII). Este desenvolvimento permitiu que surgisse a cidade da Marinha Grande.
No século XXI, o pinhal continua a ser uma fonte de benefícios pois fornece água potável ao Concelho da Marinha Grande e ar puro e lazer a todos os que o visitam. A sua exploração sustentada (programada desde o século XIX) tem permitido obter um rendimento médio de 1.500.000€ anuais preservando a mancha florestal intacta.

Tuesday, March 20, 2012

Terreiro

O Largo Cândido dos Reis* é uma praça situada no centro histórico da cidade de Leiria. Desde Outubro de 1910 que tem esta designação. No entanto, em 1657 era conhecida como Terreiro das Camarinhas, passando a chamar-se apenas Terreiro em 1809 e, posteriormente, Largo D.Maria Pia.
Foi a parte nobre da cidade, pois é ao seu redor que estão alguns dos principais solares e palacetes da cidade. Nestas construções dos séculos XVII e XVIII, vivia a nobreza de Leiria: os Ataídes, o Barão do Salgueiro, o Barão de Viamonte, os Zúquetes, os Alçada e os Charters, entre outros.
Na Casa dos Ataídes, situada no lado oeste do largo, encontramos a Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída no século XIX. Recentemente, esta casa foi recuperada e é a sede da Caixa de Crédito Agrícola de Leiria. No outro lado do largo, a casa dos Charters foi convertida em Biblioteca Municipal. No solar do Barão do Salgueiro terão decorrido cenas descritas por Eça de Queirós n'Os Maias. No passado, terá existido uma outra capela (de são Brás) onde actualmente se encontra um edifício habitacional projetado por E. Korrodi.
Atualmente, o Terreiro continua a ser importante quer devido ao seu valor histórico, quer pelo
facto de ser um centro de atração turística, quer ainda por ser um local muito frequentado pelos jovens no período noturno, dado que lá existem espaços agradáveis de diversão.

* – O Almirante Carlos Cândido dos Reis, natural de Lisboa (16 de Janeiro de 1852), tem o seu nome associado à Revolução de 5 de Outubro, na qual se implantou a República.

Trabalho elaborado por:
Mónica Botas e Sara Matos

Thursday, March 8, 2012

Sé Catedral de Leiria

Em 22 de Maio de 1545 Leiria foi elevada a Diocese* pelo Papa Paulo III, a pedido de D. João III, rei de Portugal. As igrejas existentes na cidade mostravam-se demasiado pequenas para a população e desadequadas para sede diocesana. Assim, a Sé Catedral de Leiria foi construída entre 1550 e 1574, no centro da cidade, seguindo projeto do arquiteto Afonso Álvares.
Esta igreja foi parcialmente destruída quer por terramotos quer pelas Invasões Francesas e, por isso, foram necessárias algumas intervenções que levaram ao seu aspeto atual.
A Sé Catedral é um dos grandes edifícios do Renascimento tardio do nosso país e é das únicas que tem a torre sineira separada da mesma. A igreja combina os estilos maneirista e barroco, pelo que a fachada tem uma aparência pesada e fria. O seu interior é simples e tem duas séries de grandes e robustos pilares e, ainda, três naves decoradas com abóbadas acentuando a harmonia do edifício.
Em contraste com a sobriedade generalizada, as capelas apresentam retábulos setecentistas bastante ornamentados, várias lápides (algumas da autoria de Ernesto Korrodi) e um altar de talha dourada, na capela-mor. Na nave lateral esquerda, podemos observar a Capela do Baptistério, de estilo barroco, com uma pia baptismal monolítica.
Atrás da catedral, situa-se o claustro constituído por três galerias. A sacristia, situada na galeria lateral direita do claustro, é decorada com azulejos do século XVII e contém um fontanário de mármore. O adro, com escadaria ondulada é do século XVII, tal como os claustros.

* - divisão territorial eclesiástica semelhante ao Distrito na divisão civil.



Trabalho realizado por:
- Berta Antunes
- Carina Gameiro

Wednesday, February 29, 2012

Leiria: Histórias e Lendas

Leiria é uma fonte inesgotável de histórias, lendas e mitos. Muitas delas explicam a origem da cidade, os nomes das localidades, a construção de monumentos e muitos outros acontecimentos. Tal como o seu nome indica, são lendas e não se tem a certeza se podem, de facto, ter um valor documental importante visto que até podem ter um fundo de verdade ou serem completamente injustificadas. Nas hiperligações poderás ficar a conhecer algumas das mais famosas lendas do nosso distrito. Todas elas têm um ponto em comum – o palco de acontecimento é Leiria!
Uma das mais conhecidas é o "Milagre das Rosas", história em que a rainha Santa Isabel, quando vai distribuir pão pelos pobres, é surpreendida pelo marido que a questiona acerca do que trazia no seu regaço. Esta afirma que são rosas, então o seu marido pede que lhas mostre e, de súbito, quando Isabel abre o seu regaço, o pão que supostamente lá deveria estar, transformara-se em rosas.


Ilustração gentilmente cedida pela Catarina Camarate, estudante do Ensino Básico.


Trabalho elaborado por:
- Catarina Feliciano
- Sofia Santos

Thursday, February 23, 2012

O Largo da Oliveira

O largo da Oliveira é um dos mais belos e agradáveis lugares do centro histórico de Guimarães, conta também com vários espétaculos como por exemplo a feira do entulho, cinema ao ar livre, teatro de rua, concertos e muitos outros eventos, realizados essencialmente nas noites de Primavera e Verão. Esse mesmo Largo situa-se em frente da Igreja da Nossa Senhora da Oliveira ao lado do Museu Alberto Sampaio. Em frente desta Igreja pode-se encontrar e apreciar o padrão que relembra a vitória de D.Afonso IV sobre os Mouros, em 1340, na Batalha do Salado. É importante também dizer que o Largo da Oliveira é um excelente local de convívio para todos os vimarenenses. Podemos inclusive descançar nas esplanadas lá existentes. De noite há vários bares abertos para quem se quiser divertir, e durante a tarde o Largo da Oliveira é visitado por muitos turistas. Visitem e fiquem a conhecer.

Wednesday, February 15, 2012

Castelo de Leiria

O Castelo de Leiria localiza-se na cidade, freguesia, concelho e distrito de Leiria, em Portugal. Edificado em posição dominante a norte sobre a primitiva povoação e o rio Lis, este belo e imponente castelo medieval, onde se contrastam as belezas do património edificado e as da paisagem natural, é um dos "ex-libris" da cidade, recebendo, anualmente, entre 60 e 70 mil turistas. Considerado o melhor exemplo de transformação residencial de um castelo no país, o monumento compreende outras atracções arquitectónicas, históricas e arqueológicas. O Castelo, desta região, foi construído pelo Rei D. Afonso Henriques, sendo o seu objectivo a defesa da região devido aos ataques constantes dos muçulmanos no ano de 1130.

Wednesday, February 8, 2012

Rio Liz


O Rio Lis é o rio que banha a cidade de Leiria, apesar de nascer em Fontes, a cerca de dois quilómetros e meio das Cortes (freguesia próxima da cidade). Este rio, nascido em zona calcária, atravessa a cidade de Leiria, sendo que as suas margens são compostas por jardins, como o Jardim Luís de Camões, o Parque do Avião e o Skate Park de Leiria. Depois de passar pela zona urbana, este rio muito importante para todos os leirienses, vai desaguar à praia da Vieira, passando assim pelo célebre pinhal de Leiria, encaminhando-se para o Oceano Atlântico.O rio, logo a seguir às Invasões Francesas (século XIX), foi desviado, ou seja, em vez de passar na praça Rodrigues Lobo, passou a circundar os parques mencionados anteriormente.

Sofia Moreira e Bruno Simões

Wednesday, February 1, 2012

Colipo

Colipo é a comunidade citadina mais antiga da região leiriense. O historiador romano Plínio, o Velho, refere na sua “Naturalis História” (escrita por volta do ano 77 d.C) que Colipo se situava abaixo de Conimbriga e Aeminium (Aveiro). A melhor hipótese aponta que esta cidade romana se localizava na atual Quinta de S. Sebastião do Freixo, Barreira, Leiria, devido aos vestígios aí encontrados.
Pensa-se que esta cidade foi um centro de grande importância militar e administrativa, devido à grande riqueza da zona circundante e à sua proximidade do mar, nomeadamente o porto natural de Paredes. Imagina-se, hoje, que existia grande tráfego na via romana que ligava Colipo a Roma.
Trabalho realizado por:
Hugo Moreira e Francisco Vieira

Thursday, January 12, 2012

Escola Secundaria Francisco de Holanda


A Escola Secundária Francisco de Holanda é a escola mais antiga da cidade de Guimarães.
Inicialmente foi uma escola industrial. Por Decreto de 20 de Dezembro de 1864, foram criadas as três primeiras Escolas Industriais do País: em Guimarães (a nossa escola), Covilhã e Portalegre. Recentemente foi modernizada e ficou ainda mais bonita.
Os anos de escolaridade leccionados são os 10º, 11º e 12º anos. Temos vários cursos: Ciências e Tecnologias, Línguas e Humanidades, Artes Visuais, Ciências Sociais e Económicas. Existem, também, diversos cursos profissionais, ensino nocturno e Centro de Novas Oportunidades.
Na direcção desta escola estão Manuel Mota (Director) e Rosalina Pinheiro (vice-directora).
A nossa escola situa-se na Rua Dr. Alfredo Pimenta – Guimarães.
Esta instituição está integrada no projecto Guimarães – Capital Europeia da Cultura que será um evento muito importante uma vez que, durante este ano, projectará o berço de Portugal para toda a Europa.

Monday, January 9, 2012

Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo

A Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo é a mais antiga escola com ensino secundário de Leiria.

Criada em 20 de Setembro de 1844, com a designação de Lyceu Nacional de Leiria, só em 4 de Maio de 1852 entrará em funcionamento.
As primeiras instalações foram as do Seminário Episcopal. Em Outubro de 1895, passou a funcionar em edifício próprio mandado edificar pela Junta Geral do Distrito, no Largo Camões. Este edifício dispunha de salas de aula, sala de professores, biblioteca, instalações de Ciências, pátio de recreio e ginásio. No entanto, fora pensado para 150 alunos, pelo que o crescimento do número de inscritos fará perceber a necessidade de novas instalações. Assim, em 1964, é construído um edifício novo em Porto Moniz (localização atual). No ano 2010, por ocasião da comemoração do 1º Centenário da República e no âmbito do programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário, as instalações da escola beneficiaram de uma profunda remodelação tendo em vista a sua modernização.

O primeiro reitor do Liceu foi António Tavares Godinho Pimentel e a atual diretora é a professora Cristina Freitas.

Desde 1912 que a o Liceu de Leiria assumiu como patrono o poeta Francisco Rodrigues Lobo (1580-1622). Este ilustre leiriense, Doutorado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi um escritor de renome, no seu tempo, pela pureza da sua linguagem. O Pastor Pereyrino é uma das suas obras.

Os 160 anos de história desta instituição falam por si! Para conheceres mais segue a ligação.